Ver aqui o Plano de Actividades
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
[+/-] |
Plano de Actividades da Candidatura Única à Direcção da AAUTAD |
Ver aqui o Plano de Actividades
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
[+/-] |
Protestos estudantis dos últimos dias a nível internacional |
- Italy: Occupations, Demonstrations, Sit-ins, Teach-ins, Flashmobs across the country against education reforms, that will result in huge cuts and an increasing privatisation of education in the past few days. Some updates on this were already sent to the list in the past days and hour, so here is just one link: uniriot.org
- Kathmandu (Nepal): Today 1000 students staged a sit-in at the Ministry of Education to protest for support of poor students (20% scholarship quota). Students at the Purbanchal University have been on strike for the past 12 days already. Pictures and details on: emancipating-education-for-all.org
- Ottawa (Canada): Students occupied the president’s office at the University of Ottawa on Nov.24th to protest hikes in tuition fees. Press release and pictures:emancipating-education-for-all.org
- Philippines: Students and faculty staff went on strike across the Philippines for the second day today. Thousands of people took to the streets to protest cuts and fees. Another hige day of action is scheduled for Dec.1st. Videos, pictures and reports: emancipating-education-for-all.org
- Santiago (Chile): Students and professors have been protesting in the capital of Chile against cuts in Social Sciences and History classes on Nov.24th and Nov.25th. Protesters staging a sit-in were attacked by police forces on Wednesday – 19 students and 2 professors were detained. A video and pictures: emancipating-education-for-all.org
- UK: As many of you probably noticed, students and increasingly pupils as well across the UK have been resisting cuts and fees for the past few days. It is estimated that around 130,000 people took to the streets on Wednesday. Occupations at around 10 universities continue. Next day of action is scheduled for Nov.30th. Details on: anticuts.com + anticuts.org.uk
domingo, 28 de novembro de 2010
[+/-] |
O Movimento Estudantil britânico a ferver |
~
O movimento estudantil britânico não pára de crescer em números e em militância. O mês de Novembro tem visto muitos estudantes, professores e funcionários nas ruas em protesto contra a subida abismal das propinas (que de cerca de £3000/ano passam a ter o valor de até £9000/ano) e contra outros cortes orçamentais na área da educação.
De notar será o facto de que Nick Clegg, actual Vice-Primeiro-Ministro e líder dos Liberal Democrats, prometeu, durante a campanha electoral, não subir as propinas e até defendeu acabar com as mesmas, faseadamente. A coligação governante Conservative-Liberal Democrats propôs também o corte no orçamento do ensino em 80%; o corte completo do financiamento estatal nas áreas de Humanidades, Artes e Ciências Sociais; e o fim d@ Education Maintenance Allowance, uma bolsa a que os adolescentes mais desfavorecidos têm direito e que os ajuda no pagamento de material escolar e transportes, um grande incentivo (ou condição!) para que permaneçam no sistema educativo.
No passado dia 10 de Novembro 52 mil estudantes manifestaram-se nas ruas de Londres, naquela que foi a maior manifestação estudantil das duas últimas décadas. Tomadas as ruas de Londres, os estudantes procederam à ocupação da sede do partido Conservador, situada no edifício Millbank. A fúria dos estudantes foi sentida através de algumas janelas partidas (que fizeram as capas de todos os jornais no dia seguinte), mas principalmente por uma multidão que não cessou de apoiar a alto e bom som aqueles que se encontravam dentro do edifício e no telhado do mesmo. Infelizmente, a liderança da NUS (National Union of Students), condenou arduamente o ataque às janelas da sede dos Tories, em vez de apontar o dedo aos verdadeiros vândalos, que ocupavam o edifício Millbank muito antes do dia 10.
A força das acções do dia 10 inspiraram a Universidade de Manchester a participar numa ocupação-flash, a Universidade de Sussex a ocupar um auditório durante 5 dias e a convocação de mais um dia nacional de acção, desta feita para o dia 24 de Novembro. A passada Quarta-feira 24 foi marcada por manifestações por todo o país, tendo 130 mil estudantes participado nos protestos. Nas manifestações estiveram presentes muitos alunos do 2º e 3º ciclos e secundário, que saíram das suas salas de aula às 11 da manhã, numa espécie de greve de estudantes. Horas mais tarde, muitos foram confrontados pela primeira vez com abuso policial. A táctica de “kettling” foi amplamente usada, tendo havido relatórios de grupos confinados em pequenos espaços durante 9 horas.
Na manifestação em Brighton um edifício dos Paços do Concelho foi brevemente ocupado, assim como uma loja da Vodafone, empresa que deve ao fisco £6 mil milhões. Um edifício da Universidade de Brighton foi também ocupado com sucesso, até à data. O mesmo aconteceu com mais cerca de 20 universidades por todo o país, a maioria das quais sem grande história recente de protestos ocupacionais. A onda de ocupações mantém-se, existindo entre elas grandes laços de solidariedade que se fomentam com a ajuda de tecnologia (skype, twitter, facebook, blogs,…).
Há um grande sentido de união e um desejo enorme de transformar o conceito da universidade. Uma ocupação não é só uma forma de protesto, mas um espaço que os ocupantes utilizam para promover discussões e diálogos sobre a educação que gostariam de promover e receber, sobre as lutas que se interligam às suas, sobre melhores maneiras de combater o governo Conservador nos seus ataques aos serviços públicos. Uma ocupação é um espaço de pensamento verdadeiramente livre.
Os dias 10 e 24 de Novembro foram só o início de uma grande batalha. Já foram convocados outros dois dias nacionais de acção contra cortes na educação: 30 de Novembro – esta próxima 3ª-Feira – e dia 5 de Dezembro – Domingo. As expectativas são altas. Os estudantes estão prontos. A hora: revolta.
Texto escrito para A Garra,
Catarina Carvalho, estudante da Universidade de Sussex
[+/-] |
Cortes nos apoios sociais a estudantes criam problemas |
in RTP
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
[+/-] |
Realização de uma semana de campanha de consciencialização do corte nas bolsas da Acção Social |
Ontem dia 25 de Novembro de 2010, em Assembleia Geral Extraordinária, foi entregue na mesa por parte do MUTAD uma moção (em baixo transcrita) para a realização de uma semana de campanha de consciencialização do corte nas bolsas da Acção Social e financiamento do ensino superior público.
A moção foi aprovada com 5 votos favor, 0 contra e 51 abstenções.
Tendo em conta a manifestação nacional dos e das estudantes do Ensino Superior no passado dia 17 de Novembro face às medidas de austeridade, nomeadamente o Decreto-Lei nº 70/2010 de 16 de Junho que recalcula as prestações sociais e que retirará a bolsa da Acção Social Escolar a milhares de estudantes;
Tendo em conta a Greve Geral do passado dia 24 de Novembro contra o Orçamento de Estado, que inclui o referido Decreto-Lei nº 70/2010 de 16 de Junho, e o corte no financiamento do ensino superior público, com a qual esta Assembleia Geral se mostrou solidária;
Tendo em conta que o debate sobre a política educativa e a consciencialização dos e das estudantes para os problemas do ensino superior desta academia se encontra afastado ou minimizado comparado com o estado actual da luta nacional:
Os estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro reunidos hoje em Assembleia Geral, deliberam que:
1- a Direcção promova, no início do segundo semestre, uma semana de campanha de consciencialização (cartazes, boletins informativos, comunicação social, acções de rua) que vise a informar os e as estudantes sobre Decreto-Lei nº 70/2010 de 16 de Junho e o corte no financiamento do ensino público, apelando à solidariedade entre todos;
2- a Direcção realize uma Assembleia Geral na semana seguinte para fazer um balanço da campanha, discutir a politica educativa e as formas de luta que daí possam resultar.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
[+/-] |
Estudantes italianos em protesto invadem Torre de Pisa e Coliseu |
Estudantes italianos bloquearam ruas e invadiram a Torre de Pisa e o Coliseu romano na quinta-feira, num protesto contra a reforma universitária proposta pelo claudicante governo de Silvio Berlusconi.
As medidas, que tramitam no Parlamento, incluem cortes de gastos e limite de tempo para pesquisas.
Milhares de estudantes saíram às ruas de toda a Itália e ocuparam edifícios universitários. Um aluno ficou ferido em confronto com a polícia em Florença, segundo agências de notícias, mas as manifestações em geral foram pacíficas.
"Vamos impedir essa reforma", gritavam os estudantes em frente ao Parlamento, agitando cartazes e sinalizadores de fumaça.
Eles conseguiram burlar a segurança da Torre de Pisa e colocaram cartazes no topo do famoso monumento inclinado. Também entraram no Coliseu, em Roma, saltando as catracas.
O protesto é parte de uma onda de manifestações contra medidas de austeridade fiscal em toda a Europa. Em Londres, milhares de pessoas foram às ruas na quarta-feira em protesto contra o aumento das taxas universitárias.
A reação dos estudantes italianos é mais um golpe para Berlusconi, com a popularidade abalada devido aos problemas econômicos do país e a uma série de escândalos morais e financeiros envolvendo-o. Duas votações no Parlamento, marcadas para 14 de novembro, podem levar a eleições antecipadas na Itália.
A ministra da Educação, Mariastella Gelmini, disse que as reformas, destinadas a poupar bilhões de euros até o fim de 2012, criarão um sistema mais baseado no mérito.
Críticos dizem que as universidades já têm um déficit de 1,35 bilhão de euros previsto para o ano que vem, e que os cortes propostos agravarão a situação do ensino superior.
Na quinta-feira, o governo foi derrotado no Parlamento numa emenda a essa reforma. Berlusconi não tem mais maioria entre os deputados devido a um racha na sua coalizão.
Gelmini disse que a emenda tem pouca importância, mas que ela pode abandonar a reforma, a ser votada pelo plenário em 30 de novembro, caso modificações mais substanciais sejam incluídas.
Pier Luigi Bersani, líder do Partido Democrático, o principal de centro-esquerda, defendeu que a reforma seja imediatamente retirada.
by CATHERINE HORNBY E GABRIELE PILERI in Estadão (Foto AP)
[+/-] |
Estudantes ocupam universidades e enfrentam a polícia em Londres |
Policiais estão tentando conter os estudantes e uma van da polícia foi cercada e atacada. A polícia já alertou que fará prisões caso os protestos fiquem mais violentos.
Os estudantes britânicos ocuparam universidades em Plymouth, Birmingham, Londres e Bristol. Marchas e outros protestos também estão acontecendo em universidades e colégios em Manchester, Liverpool, Sheffield, Oxford, Cambridge, Leeds, Newcastle e em várias cidades da Escócia.
Em um pronunciamento antes dos protestos, o vice-primeiro-ministro Nick Clegg pediu que os estudantes voltassem a analisar os planos de aumento dos empréstimos estudantis antes de participar das manifestações.
"Examinem nossas propostas antes de tomar as ruas. Escutem e analisem antes de marchar e gritar", pediu Clegg.
O plano do governo é cortar o orçamento para a educação superior em até 40% e eliminar as bolsas para professores, salvo as de ciência e matemática.
Outros custos devem passar a ser financiados pelo aumento nas taxas dos empréstimos estudantis, que seriam elevadas a partir de 2012.
O piso das anuidades dos empréstimos passaria de 3.290 libras (R$ 8,9 mil) para 6 mil libras, e algumas universidades poderiam cobrar até 9 mil libras em "circunstâncias excepcionais" - se oferecem, por exemplo, bolsas e programas que incentivassem estudantes mais pobres a cursá-las. Segundo autoridades, o novo sistema é mais "justo".
O empréstimo de anuidade poderá ser quitado quando o formando estiver ganhando um salário anual a partir de 21 mil libras.
Partido Conservador
Depois de se reunir em Trafalgar Square, no centro da capital britânica, os estudantes marcharam em frente à residência do primeiro-ministro, em Downing Street.
Logo em seguida, a polícia conseguiu conter o protesto, antes que os estudantes chegassem à praça em frente ao Parlamento.
Um outro protesto de estudantes em Londres, há duas semanas, acabou com um ataque à sede do Partido Conservador (governista). Até agora foram feitas 65 prisões relacionadas ao incidente.
Nesta quarta-feira os manifestantes planejam se reunir em frente à sede do Partido Liberal Democrata, de Nick Clegg, cujos líderes se transformaram em alvo dos estudantes.
Os manifestantes acusaram os parlamentares do partido de não cumprir a promessa de votar contra o aumento nos empréstimos estudantis.
Os protestos não foram organizados pela União Nacional de Estudantes e, por causa disso, não se sabe qual será o padrão das manifestações. O que estudantes prometeram apenas um "carnaval de resistência", com música e discursos.
"Temos o direito de protestar, temos o direito à desobediência civil, temos o direito de ocupar nossas salas de aula", disse Mark Bergfeld, porta-voz da organização Rede de Ativistas pela Educação, um dos grupos organizadores dos protestos.
in BBC Brasil
[+/-] |
Protestos de estudantes britânicos contra aumento das propinas acalmam ao terceiro dia |
Os protestos dos estudantes britânicos contra o plano do Governo conservador de aumentar as propinas e cortar no investimento público na Educação mostram-se hoje mais calmos, mas dezenas de manifestantes continuam a ocupar salas de aulas nas universidades de Edimburgo, Cradiff e Londres.
O Governo condenou o carácter violento de alguns protestos dos estudantes (Foto: David Moir/Reuters)
Um outro grupo mais pequeno, de cerca de 50 estudantes, ocupava esta manhã uma das bibliotecas da Universidade de Oxford, relata ainda o "Guardian".
Na véspera, os estudantes abandonaram as escolas logo às primeiras horas da manhã, marchando pelas ruas em várias cidades e ocupando edifícios universitários pelo caminho, com os incidentes de violência e tumultos com a polícia a serem registados sobretudo na zona central da capital britânica. Estima-se que mais de 130 mil estudantes se manifestaram ontem, pelo segundo dia consecutivo, por todo o Reino Unido e Escócia, incluindo muitos alunos de liceus, com 13 e 14 anos de idade.
Depois dos incidentes já do dia anterior, os agentes adoptaram ontem uma táctica de “cerco” que manteve os estudantes durante várias horas na Praça do Parlamento e, apesar de “aparentemente ter aumentado a raiva [dos manifestantes], também conteve a desordem”, descrevia o “Guardian”.
Nos distúrbios de ontem ficaram feridas 17 pessoas, incluindo dois polícias, e pelo menos 12 universidades foram ocupadas pelos manifestantes – incluindo a Biblioteca de Oxford.
Durante a madrugada, a polícia montada carregara sobre um grupo de uns mil estudantes perto de Trafalgar Square, os quais em correria pela zona atiraram cadeiras e cones de trânsito para as estradas e quebraram os vidros de algumas lojas e de pelo menos dois autocarros.
O Governo condenou o carácter violento dos protestos dos estudantes, sustentando que as manifestações estavam a ser manipuladas por grupos extremistas. Num tom intransigente, o ministro da Educação, Michael Gove, instou os media a não darem “o oxigénio da publicidade” a uma “minoria violenta” – expressão que evoca declarações da antiga primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher, durante a década de 1980, a propósito das acções do IRA.
Mais comedido, o vice primeiro-ministro e líder dos Liberais Democratas (na aliança de Governo com os Tories do primeiro-ministro, David Cameron), Nick Clegg, lamentou profundamente ter que abdicar da promessa feita no período pré-eleitoral de que se oporia a qualquer plano de aumento das propinas.
“Tenho muita pena de não poder cumprir a promessa que fiz, mas – tal como na vida – às vezes não temos controlo total de todas as coisas necessárias a cumprir as nossas promessas. Claro que lamento profundamente ver-me agora nesta situação”, justificou-se durante o programa de rádio da BBC "Jeremy Vine Show".
Clegg, que se tornou no alvo das mais intensas críticas e fúria dos manifestantes, explicou que os Libdem tinham sido forçados a uma coligação de Governo e que o estado das finanças do país está pior do que tinha antecipado, pelo que teve que aceitar “cedências”.
Responsáveis das universidades no país entoaram alertas sobre o impacto “devastador” que pode ter um falhanço na aprovação dos planos do Governo em aumentar as propinas no ensino superior – dos actuais cerca de 3800 euros para uns sete mil ou mesmo dez mil euros anuais. Cameron quer levar este plano a voto no Parlamento ainda antes do Natal.
O director das Universidades do Reino Unido, Steve Smith, alega que sem o aumento dos custos dos cursos ter-se-á que diminuir o número de estudantes no ensino superior, uma vez que as bolsas sofrerão um enorme decréscimo.
Por Dulce Furtado in Público
in Guardian
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
[+/-] |
Greve na Universidade do Minho |
A cantina e o grill do pólo de Braga, bem como o bar das residências universitárias de Guimarães estão em funcionamento. Em sentido contrário, a falta de pessoal levou ao encerramento de todos os bares do campus de Braga e da cantina de Guimarães.
As restantes unidades dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, incluindo os serviços administrativos e os pavilhões desportivos estão encerrados. Esta quarta-feira não abriram também as bibliotecas de Guimarães e Congregados (no centro de Braga). Os alunos podem, no entanto, frequentar a Biblioteca Geral da Universidade e a Biblioteca Interactiva do campus de Guimarães.
Em Braga, cerca de 150 alunos, professores e funcionários estiveram em protesto durante toda esta manhã, associando-se à Greve Geral e criticando as medidas previstas no Orçamento de Estado que afectam o Ensino Superior. Não são, para já, conhecidos números da adesão dos docentes ao protesto, sendo certo que há aulas a decorrer naquela universidade.
[+/-] |
Estudantes Italianos contra as reformas e cortes na edução |
Un grupo de estudiantes ha tratado de asaltar el Senado italiano esta mañana enla que es la segunda jorada de protestas contra los recortes a la educación y la reforma educativa que ha propuesto el Gobierno de Siilvio Berlusconi.
Cerca de las 11 de la mañana los jóvenes se concentraron ataviados con escudos de colores y cascos de motocicleta en las puertas de Palazzo Madama (donde se encuentra el Senado). La policía trató de cerrar los portones pero consiguieron entrar en el hall que da acceso a la Cámara. No fue eso lo que frenó a los estudiantes, sino el desmayo de uno de sus compañeros que ha obligado a despejar el sitio para que fuera atendido por los servicios de emergencia.
Después se han plantado fuera del Senado tirando huevos y coreando gritos de "¡dimisión!" contra la ministra Maria Stella Gelmini, la responsable de la reforma. La policía ha intervenidoy uno de los chicos ha sido detenido.
Reducción del profesorado
La manifestación se desplazó después a Palazzo Grazioli, la residencia romana de Berlusconi y a Montecitorio, la sede del Parlamento, donde han protagonizado una sentada. En el trayecto por las calles del centro de Roma, ha habido enfretamientos con la policía aunque aún no hay noticias de más detenciones ni de heridos.
Es la segunda vez en dos semanas que los estudiantes italianos organizan una protesta contra el Gobierno. La reforma Gelmini propone la reducción del profesorado en la escuela pública a uno por clase y la reducción drástica de los recursos para la universidad y la investigación.
Las protestas llegaron también desde la escuela privada, pero tras una reunión con Gelmini, el Gobierno decidió dar marcha atrás en el recorte a las subvenciones a los institutos privados.
in La Repubblica
[+/-] |
100% de adesão na Escola Superior de Educação de Coimbra |
A AE ESEC informa que a escola se encontra encerrada devido à greve geral. 100% de adesão na ESEC.
in AE ESEC
[+/-] |
Recorde «histórico» de adesão na Universidade do Algarve |
Segundo Paulo Sá, a adesão foi «dez vezes superior» à que tem sido registada em anteriores greves, de tal maneira que não houve aulas nos dois campus da Universidade.
Também se registou uma forte participação na greve por parte dos funcionários administrativos e outros da UAlg, tendo os bares estado fechados.
À porta do Campus de Gambelas esteve um piquete de greve, de onde saiu uma moção pedindo ao reitor que acelere o processo de avaliação dos professores da UAlg, de modo a que possa ter lugar antes da entrada em vigor do congelamento de salários na função pública.
[+/-] |
PSP pressiona piquete de greve de colectivo de estudantes da FCSH - Lisboa |
in Precários Inflexíveis (foto de Fábio Salgado)
[+/-] |
Os alunos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa juntam-se à Greve Geral |
Hoje, 24 de Novembro, a greve é geral!
A greve é uma respostas colectiva aos problemas de todos. Ninguém pode mudar sozinho. Hoje não há aulas - não fures a greve!
Estudantes, Funcionários e Professores: todos somos vítimas dos sucessivos PEC's e das políticas de austeridade que nos estão a cortar a vida. E juntamo-nos porque queremos dizer que já basta!
Decreto-lei 70/2010 - Rejeitamos etse decreto-lei que vem impor cortes em todas as prestações sociais. Também os estudantes vão sofrer com ele: estima-se que mais de 20 mil alunos percam a bolsa.
Cerca de 30% dos trabalhadores do nosso país são precários. A instabilidade laboral afecta substancialmente os mais jovens, mas já é um plano global. Professores, funcionários, jornalistas, enfermeiros, bancários, são as vítimas dos recibos verdes, contractos a termo pelas empresas de trabalho temporário.
A subida do IVA nos produtos de primeira necessidade afectar sobretudo aqueles que já recebem menos e que já têm mais dificuldades.
As propinas estão hoje mais altas do que sempre, enquanto a acão social escolar e o financiamento diminui a olhos vistos. Hoje, há mais de 12 mil estudantes que fizeram empréstimos para estudar, entrando no mercado de trabalho e sem garantias, já endividados.
Por estas razões, e como votado em RGA, os alunos e alunas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa mobilizam-se e juntam-se à Greve Geral.
in Indymedia
[+/-] |
Decreto-lei 70/2010 não deverá ser revogado |
Na passada quarta-feira, 17, cerca de 3500 estudantes de Coimbra deslocaram-se a Lisboa para exigir a revogação inequívoca do polémico decreto-lei 70/2010. Já na capital, juntaram-se a colegas dos vários cantos do país para protestar contra as medidas do Ministério da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior. Chegados à Assembleia da República (AR), os dirigentes associativos foram recebidos pelas várias bancadas parlamentares. No final da conversa, os dirigentes receberam a garantia de que as suas preocupações iriam ser discutidas em plenário da AR, a 9 de Dezembro.
No entanto a manifestação corre o risco de ter sido infrutífera visto que já houve uma proposta do Bloco de Esquerda (BE) para revogar o decreto-lei, mas foi chumbada pela maioria composta pelo Partido Socialista (PS) e pelo Partido Social Democrata (PSD), com o Partido Popular (PP) a abster-se. Quando confrontada com os potenciais efeitos do protesto, Paula Barros, deputada do PS, fecha a porta à revogação e afirma que “neste momento a revogação seria mais prejudicial do que benéfica”. “Provavelmente há algumas questões que possam ser revistas”, ressalva a deputada, “mas o decreto está em vigor e deve ser o guia orientador”.
O deputado social-democrata Pedro Rodrigues justificou o voto não favorável à revogação considerando que o seu partido não deve acompanhar o BE “na demagogia que tem feito nessa matéria”. No entanto Pedro Rodrigues sustenta que se deve “ponderar todas as matérias com precaução e calma e no momento certo tomar a posição devida”. Michael Seufert, deputado pelo PP, declara que apesar da abstenção na votação, “a questão que trouxe os estudantes à rua, o decreto, é justa e é uma questão que o Partido Popular acompanhou e continuará a acompanhar”.
O presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Coimbra (AEESEC), João Morgado garante que, como medida de pressão, os alunos da ESEC vão interpor uma providência cautelar no Tribunal Administrativo para reparar o uso da receita das propinas, principalmente no Instituto Politécnico de Coimbra. Com esta medida pretendem pressionar “as instituições a falar para a opinião pública dos problemas graves de financiamento que estão a existir”.
O deputado do BE José Soeiro revela que a sua bancada parlamentar voltará a apresentar a proposta de revogação do decreto-lei e, também no dia 9, o Parlamento irá discutir um projecto lei do BE sobre o novo regime de atribuição de bolsas. Quem também votou favoravelmente à revogação do decreto-lei foi o Partido Comunista Português (PCP). O deputado comunista Miguel Tiago observa “um grande descontentamento justificado por parte dos estudantes” devido ao que afirma ser a “destruição do ensino superior público”. Miguel Tiago encara a anulação do documento como sendo “necessária”.
José Luís Ferreira do Partido Ecologista “Os Verdes” lamenta ainda não ter tido oportunidade de reunir com os estudantes, mas pretende marcar uma reunião numa data próxima.
Por Camilo Soldado in A Cabra
terça-feira, 23 de novembro de 2010
[+/-] |
Assembleia Geral 25/11/10 - Convocatória |
Ponto 1: Eleição dos Candidatos a Membros da Comissão Eleitoral
Ponto 2: Outros Assuntos
Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia Geral iniciar-se-á meia hora depois com os presentes.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
(André Pimentel Barbosa)
[+/-] |
Apelo à Greve dos Estudantes a 24 de Novembro |
Contra toda esta austeridade hipócrita foi convocada uma Greve Geral para dia 24 de Novembro. Mas esta greve geral não deve ser só para os trabalhadores, pois não são só eles que são afectados por estas medidas. Também nós, estudantes, somos afectados (e de que maneira!) directa e indirectamente.
O Ensino está cada vez mais caro - não só pela subida de propinas e dos preços dos vários serviços, mas também pela diminuição da acção social, que deveria permitir que toda a gente frequentasse o Ensino, independentemente de qualquer factor financeiro. Isto já se vê nos vários níveis de ensino:
- no Secundário, o Governo prepara-se para cortar as contribuições para os passes de transportes públicos, e a privatização das escolas originará certamente o aumento dos preços dos vários serviços.
- no Superior, as propinas sobem cada vez mais e, ao mesmo tempo, há cada vez menos acção social - milhares de estudantes perderam, este ano, bolsas de estudo, e deixarão de estudar por isso.
Há cada vez menos dinheiro para o Ensino, o que se traduz em piores condições materiais e humanas em todos os níveis de Ensino.
PORQUE NÃO HÁ DINHEIRO PARA A EDUCAÇÃO, QUANDO SE GASTAM MILHÕES A AJUDAR OS BANCOS E A FINANCIAR GUERRAS?
Há cada vez menos condições para os professores, tanto no básico, como no secundário, como no superior. Aulas de Substituição e Planos de Recuperação (no Secundário), remunerações desadequadas, uma enorme carga horária e montes de burocracia sobrecarregam as vidas dos professores.
SE OS PROFESSORES NÃO ESTÃO SATISFEITOS, COMO PODEMOS TER UM ENSINO DE QUALIDADE?
Todos os anos, as famílias compram livros para os filhos, gastando muitas vezes centenas de euros e desferindo um rude golpe ao meio ambiente, quando os livros poderiam ser reaproveitados de ano para ano.
ONDE ESTÁ A GRATUITIDADE DO ENSINO? E A RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA?
O desemprego nos jovens atinge os 20% e, dos trabalhos que há, 9 em cada 10 são precários.
QUE FUTURO ESTÁ A SER PREPARADO PARA NÓS?
Um ataque tão feroz e tão geral só pode ser combatido por toda a gente que está a ser afectada, UNIDA.
Os problemas do Ensino Superior também interessam aos Estudantes do Secundário, pois somos nós que lá vamos estar daqui a uns anos. E os problemas dos trabalhadores também interessam aos estudantes no geral, pois nós seremos os trabalhadores de amanhã!
Apenas uma resposta conjunta a estes ataques pode conduzir a uma vitória. Lutemos, juntos!
por Francisco Norega in Indymedia
domingo, 21 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
[+/-] |
"Os jovens estão desesperados e vão começar a insurgir-se" |
O protesto dos universitários contra os cortes na atribuição das bolsas pode inaugurar um novo ciclo de insurreição dos jovens, avisa o sociólogo Elísio Estanque
Se os jovens que saem das universidades continuarem a defrontar-se com a precariedade laboral, marcada pelos contratos a termo e pelos recibos verdes, o mais certo é que protestos como a recente invasão do call center do BES, em Lisboa, se propaguem e radicalizem. Quem avisa é o sociólogo Elísio Estanque - co-autor da investigação Do activismo à indiferença - Movimentos estudantis em Coimbra - a propósito da manifestação dos estudantes universitários portugueses que protestam hoje, em Lisboa, contra as alterações nos critérios de atribuição das bolsas de estudo. Os universitários alegam que, por causa dos cortes, milhares de estudantes vão ser forçados a abandonar a universidade. O sociólogo lembra a propósito que as questões financeiras foram o gatilho para a onda de protestos dos anos 1990 e sustenta que podemos estar na antecâmara de um novo ciclo de insurreição da juventude. Apesar disso, não antevê que se repitam em Portugal rebeliões de massa ou sequer a violência que, noutros países europeus, colocou os jovens na dianteira dos protestos contra as medidas de austeridade dos governos.
Por que é que, em Portugal, os protestos dos estudantes são tão ordeiros, sem a violência que vimos ainda há dias em Inglaterra, França e Grécia?
Uma das explicações tem que ver com o crescimento muito acelerado do sistema de ensino em Portugal, que levou a que, num período curto, tivessem entrado na universidade jovens oriundos das classes trabalhadoras e das classes média e média baixa. Um estudo que fizemos há pouco tempo em Coimbra mostrou que à volta de 30 por cento dos jovens universitários eram filhos da classe trabalhadora. Os constrangimentos económicos e também culturais das famílias de onde os jovens são oriundos levantam barreiras à compreensão do que se passa no mundo, porque, quanto maior a escassez de recursos, maior é a pressão familiar para que os estudantes aproveitem o tempo em que estão deslocados e, portanto, a pagar rendas e a contribuir para aumentar as despesas do orçamento familiar. Isso, associado a um panorama mais geral de um certo desinteresse das camadas mais jovens pelas questões públicas, contribui para reduzir os níveis de participação pública da nossa juventude.
Haverá também algum fenómeno de contaminação? Esta espécie de conformação social não é exclusiva dos jovens.
Não é exclusiva dos jovens mas, se pensarmos nas grandes viragens políticas do mundo ocidental a partir dos anos 60, foi a juventude que apareceu em pleno como grande protagonista, uma espécie de super sujeito quase a querer substituir o velho operariado enquanto protagonista das viragens político-culturais. Aí, a juventude afirmou-se como uma espécie de vanguarda capaz de tomar a dianteira e de impor uma vontade colectiva no sentido de obrigar à abertura das instituições e de promover o aprofundamento da democracia. Os movimentos dos anos 60 e do Maio de 68 em França simbolizam essa pressão enorme por parte da juventude e foram a apoteose para a afirmação de um novo actor colectivo: a juventude escolarizada.
Em França continua a ser a juventude a liderar os protestos, mesmo quando o que está em causa são medidas como o adiamento da idade da reforma, que não os toca de forma imediata.
Em França, onde há quatro ou cinco anos houve aquele ciclo de violência urbana com jovens dos bairros periféricos e das minorias étnicas, os protestos também decorrem do contexto cultural e das tensões de índole racial e étnica que são delicadas de gerir. O povo português tende a ser mais passivo e a estar sob influência de uma certa cultura de resignação e de aceitação das dificuldades. Isso é algo que é ancestral e que foi inculcado através dos séculos por acção de uma lógica muito patriarcal, tutelar e paternalista, em que a própria Igreja Católica teve alguma influência, já para não falar do Estado Novo, que levou esta situação até ao extremo. Portanto, o facto de os jovens portugueses habitualmente não se rebelarem de forma tão intensa e tão radical, como acontece noutros países mais desenvolvidos, terá porventura que ver com a dimensão da escolarização no nível superior que, em França, é muito maior, começou muito mais cedo e, portanto, a familiarização da juventude com as questões científicas, culturais e políticas está muito mais consolidada. Em Portugal, apenas 11 a 12 por cento da população em idade activa tem formação superior, e, mesmo nas faixas etárias abaixo dos 34 anos, os nossos valores de presença de jovens na universidade são ainda dos mais baixos da Europa. Por outro lado, ao contrário do que aconteceu com a geração rebelde nos anos 60, os apelos do consumo, das actividades lúdicas e das ocupações do tempo livre são muito mais despolitizados, muito mais fora de uma certa cultura de irreverência que existia na época em que a universidade era bem mais elitista do que hoje.
As ferramentas que, como o Facebook, estão largamente disseminadas não ajudam a mobilizar os jovens para as causas?
As redes sociais e a Internet não podem de maneira nenhuma ser ignoradas porque têm e vão continuar a ter um papel decisivo na construção de redes de insurreição da juventude. A questão é que os jovens continuam numa fase de grande desinteresse e cepticismo relativamente à vida pública e à vida política. Agora, isso não quer dizer que os jovens fiquem indiferentes quando se sentem directamente atingidos. Viu-se, por exemplo, que a última onda de contestação nas universidades portuguesas deu-se nos anos 90, quando foram introduzidas as propinas. Portanto, quando a questão económica se torna mais patente, os jovens acabam por participar mais. As manifestações de hoje também têm que ver com as alterações nos critérios de atribuição das bolsas de estudo, portanto, mais uma vez são as questões económicas, só que agora num enquadramento de crise e num momento em que a própria indiferença e o próprio individualismo e o próprio consumismo atingiram um ponto de exaustão. Daqui para a frente não se pode ir mais fundo e, como a sociedade funciona por ciclos e os movimentos sociais também funcionam por ciclos, acredito que poderemos assistir nos próximos anos a um revigoramento das formas de participação juvenil em diversas dimensões da vida pública.
Estamos à beira de um momento de viragem?
As viragens na época que estamos a viver nunca são repentinas. Penso é que poderá haver vários momentos, várias situações que até podem ser passageiras e que não serão certamente linearmente cumulativas, no sentido de se esperar que venha a haver uma grande rebelião de massas, como nos anos 60. Hoje tudo se dilui muito rapidamente, e os protestos tendem a ser muito mais momentâneos. Há dias, aqueles jovens dos precários [Precários Inflexíveis] invadiram simbolicamente o call center do BES, em Lisboa, e eu acredito que iniciativas deste tipo vão começar a propagar-se e a ter um impacto maior, porque os jovens começam a ficar desesperados e, se não virem uma luz ao fundo do túnel, vão começar a insurgir-se. Os que entraram no mercado de trabalho na última década estão, na sua larga maioria, em situação precária, com contratos a termo certo, em regime de recibos verdes, numa relação muito pontual com o mercado de emprego, o que revela uma situação de autoritarismo, por um lado, e de grande dependência por parte de quem necessita de um emprego, seja ele qual for, e que tem que estar disponível para tudo, até para aceitar estágios e trabalhos praticamente a custo zero, na esperança de que isso venha a entreabrir uma porta para o emprego. Se este panorama geral não for invertido, acredito que situações como a invasão do call center do BES vão propagar-se.
Acredita que esse extravasar de raiva possa acontecer mesmo num país em que uma greve geral se convoca com um mês e meio de antecedência?
Somos ordeiros e - a não ser em períodos extraordinários como o 25 de Abril e, antes disso, a 1.ª República - pouco dados a revoltas espontâneas radicais, mas não acho que seja de excluir que elas possam acontecer. Não sabemos ainda o que é que poderá seguir-se em termos do efeito que esta greve geral pode ter. A agitação e a instabilidade ainda não se propagaram muito para o campo social e, não querendo ser alarmista, há um certo recalcamento do descontentamento social que tem que se manifestar de alguma maneira. Sobre isto queria lembrar que estas manifestações de descontentamento mais ou menos programadas a prazo, se vierem a ter uma boa adesão, o natural é que inibam outro tipo de reacções mais violentas e mais radicais. Habitualmente, alguns comentadores exageram nos juízos que fazem relativamente a iniciativas deste tipo e acusam os sindicatos de todas as coisas maléficas. Enquanto sociólogo, quero sublinhar que as sociedades, sistemas onde a ordem e o caos convivem permanentemente, têm necessidade de se fazer ouvir. Quando os partidos, os governos, os parlamentos não cumprem aquilo que deveriam cumprir em termos do mandato que recebem dos cidadãos, é natural que o descontentamento venha ao de cima e, numa sociedade democrática, esse descontentamento tem todo o direito de se fazer ouvir.
por Natália Faria in Público
[+/-] |
Eleições para a Comissão Eleitoral e Órgãos Sociais da AAUTAD |
Entrega de Candidaturas | 24 de Novembro |
Abertura e Validação de Candidatos | 24 de Novembro |
Acto Eleitoral | 25 de Novembro |
Documentação Necessária
- Termo de Aceitação de Candidatura;
- Fotocopia de Bilhete de Identidade;
- Fotocopia do Comprovativo de Matrícula;
- Fotocopia do Cartão de Sócio da AAUTAD;
Entrega de Candidaturas
As Candidaturas deverão ser entregues na Sede da AAUTAD, em envelope fechado, dirigido ao Presidente da Comissão Eleitoral, ate às 17h:30m do dia 24 de Novembro de 2010, data a ser confirmada pelo registo de correspondência da AAUTAD.
Abertura e Validação das Candidaturas
As candidaturas entregues dentro de prazo serão abertas pelo Presidente da Comissão Eleitoral da AAUTAD, no dia 24 de Novembro de 2010pelas 21h00, na Sede da AAUTAD, na presença dos eventuais candidatos.
Órgãos Sociais
Inicio de Entrega de Candidaturas | 12 de Novembro |
Data Limite de Entrega de Listas | 30 de Novembro |
Abertura e Validação de Candidatos | 30 de Novembro |
Inicio de Campanha | 2 de Dezembro (24 horas) |
Fim de campanha | 12 de Dezembro (24 horas) |
Acto Eleitoral | 14 de Dezembro |
Documentação Necessária
- Identificação do Mandatário de Lista;
- Programa de Actividades;
- Termo de Aceitação de Candidatura de Todos os Elementos de Lista;
- Fotocopia de Bilhete de Identidade de Todos os Elementos de Lista;
- Fotocopia do Comprovativo de Matrícula de Todos os Elementos de Lista;
- Fotocopia do Cartão de Sócio da AAUTAD de Todos os Elementos de Lista;
Entrega de Candidaturas
As Candidaturas deverão ser entregues na Sede da AAUTAD, em envelope fechado, dirigido ao Presidente da Comissão Eleitoral, ate às 17h:30m do dia 30 de Novembro de 2010, data a ser confirmada pelo registo de correspondência da AAUTAD.
Abertura e Validação das Candidaturas
As candidaturas entregues dentro de prazo serão abertas pelo Presidente da Comissão Eleitoral da AAUTAD, no dia 30 de Novembro de 2010pelas 21h00, na Sede da AAUTAD, na presença dos mandatários das respectivas listas.
Nota:
Os Termos de Aceitação de Candidatura e o documento para identificação do mandatário estão disponíveis na Sede da AAUTAD.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
[+/-] |
Moção de Solidariedade com a Greve Geral aprovada em Assembleia Geral |
MOÇÃO
No próximo dia 24 de Novembro, as duas grandes centrais sindicais convocam uma greve geral como resposta às novas medidas de austeridade. Tendo em conta que:
- o financiamento do Ensino Superior tem sido cada vez mais suportado pelos estudantes, o que torna cada vez mais difícil o acesso aos estudos;
- a maioria dos jovens recém-licenciados têm vínculos laborais precários
- já mais de 12 mil estudantes tiveram de recorrer a um empréstimo bancário para financiar os estudos, entrando para o mercado de trabalho já endividados;
- o número de estudantes-trabalhadores tem vindo a aumentar, porque é cada vez mais difícil pagar os estudos;
- os estudantes do Ensino Superior vão ser grandemente afectados por estas novas medidas de austeridade no âmbito dos sucessivos PECs – que são os alvos da denúncia e crítica desta greve geral, nomeadamente através do decreto-lei 70/2010 que recalcula as prestações sociais e que retirará a bolsa da Acção Social Escolar a milhares de estudantes,
Os estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro reunidos hoje em Assembleia Geral, solidarizam-se activamente com a Greve Geral de dia 24 de Novembro, através de um comunicado às direcções sindicais e à imprensa, em nome da AAUTAD a solidarizar-se com a Greve Geral.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
[+/-] |
HOJE: Assembleia Geral Extraordinária |
Nos termos da Lei e de acordo com o artigo 35º, n.º1, alínea a) dos estatutos da Associação Académica da UTAD, venho por este meio convocar uma Assembleia Geral extraordinária que terá lugar na Aula Magna, pelas 21h00 do dia 11 de Novembro de 2010, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto 1 : Apreciação e votação da Proposta de Estatutos da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Ponto 2: Apreciação e votação do regulamento eleitoral
Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia Geral iniciar-se-á meia hora depois de acordo com o artigo175, ponto 3 do código civil.
A proposta de novos estatutos esta disponível na página de internet www.aautad.pt
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
terça-feira, 9 de novembro de 2010
[+/-] |
17 de Novembro |
[+/-] |
Assembleia Geral 11/11/10 - Convocatória |
Nos termos da Lei e de acordo com o artigo 35º, n.º1, alínea a) dos estatutos da Associação Académica da UTAD, venho por este meio convocar uma Assembleia Geral extraordinária que terá lugar na Aula Magna, pelas 21h00 do dia 11 de Novembro de 2010, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto 1 : Apreciação e votação da Proposta de Estatutos da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Ponto 2: Apreciação e votação do regulamento eleitoral
Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia Geral iniciar-se-á meia hora depois de acordo com o artigo175, ponto 3 do código civil.
A proposta de novos estatutos esta disponível na página de internet www.aautad.pt
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
[+/-] |
Assembleia Geral 13/10/10 - Convocatória |
Nos termos da Lei, e de acordo com o artigo 35, nº1, alínea e) dos estatutos da Associação Académica da UTAD, venho por este meio convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, que terá lugar na Aula Magna, pelas 21:00h do dia 13 de Outubro de 2010, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto único: Actual situação das bolsas de Acção Social. Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia Geral Extraordinária iniciar-se-á meia hora depois com o número de membros presentes. Vila Real, 8 de Outubro 2010 O Presidente da Mesa de Assembleia Geral André Barbosa
terça-feira, 21 de setembro de 2010
[+/-] |
Conversa Aberta |
Tendo em conta o inicio de um novo ano lectivo o MUTAD convida os seus membros, amig@s e simpatizantes a comparecer dia 22 de Setembro (Quarta-Feira) às 21h no CLUB de Vila Real para debater os seguintes aspectos:
- Balanço dos últimos 2 Anos
- Futuro do MUTAD e suas linhas de acção.
- Encontro Nacional de Activistas do Ensino Superior em Coimbra
- outros assuntos.
Estão tod@s convidad@s, a conversa é aberta!
Ver CLUB Vila Real num mapa maior
terça-feira, 31 de agosto de 2010
[+/-] |
A desuniversidade |
Agora que a crise financeira permitiu ver os perigos de criar uma moeda única sem unificar as políticas públicas, a política fiscal e os orçamentos do Estado, pode suceder que, a prazo, o processo de Bolonha se transforme no euro das universidades europeias.
O processo de Bolonha — a unificação dos sistemas universitários europeus com vista a criar uma área europeia de educação superior — tem sido visto como a grande oportunidade para realizar a reforma da universidade europeia. Penso, no entanto, que os universitários europeus terão de enfrentar a seguinte questão: o processo de Bolonha é uma reforma ou uma contra-reforma?
A reforma é a transformação da universidade que a prepare para responder criativamente aos desafios do século XXI, em cuja definição ela activamente participa. A contra-reforma é a imposição à universidade de desafios que legitimam a sua total descaracterização, sob o pretexto da reforma. A questão não tem, por agora, resposta, pois está tudo em aberto. Há, no entanto, sinais perturbadores de que as forças da contra-reforma podem vir a prevalecer. Se tal acontecer, o cenário distópico terá os seguintes contornos.
Agora que a crise financeira permitiu ver os perigos de criar uma moeda única sem unificar as políticas públicas, a política fiscal e os orçamentos do Estado, pode suceder que, a prazo, o processo de Bolonha se transforme no euro das universidades europeias. As consequências previsíveis serão estas: abandonam-se os princípios do internacionalismo universitário solidário e do respeito pela diversidade cultural e institucional em nome da eficiência do mercado universitário europeu e da competitividade; as universidades mais débeis (concentradas nos países mais débeis) são lançadas pelas agências de rating universitário no caixote do lixo do ranking, tão supostamente rigoroso quanto realmente arbitrário e subjectivo, e sofrerão as consequências do desinvestimento público acelerado; muitas universidades encerrarão e, tal como já está a acontecer a outros níveis de ensino, os estudantes e seus pais vaguearão pelos países em busca da melhor ratio qualidade/preço, tal como já fazem nos centros comerciais em que as universidades entretanto se terão transformado.
O impacto interno será avassalador:
a relação investigação/docência, tão proclamada por Bolonha, será o paraíso para as universidades no topo do ranking (uma pequeníssima minoria) e o inferno para a esmagadora maioria das universidades e universitários.
Os critérios de mercantilização reduzirão o valor das diferentes áreas de conhecimento ao seu preço de mercado e o latim, a poesia ou a filosofia só serão mantidos se algum macdonald informático vir neles utilidade. Os gestores universitários serão os primeiros a interiorizar a orgia classificatória, objectivomaníaca e indicemaníaca; tornar-se-ão exímios em criar receitas próprias por expropriação das famílias ou pilhagem do descanso e da vida pessoal dos docentes, exercendo toda a sua criatividade na destruição da criatividade e da diversidade universitárias, normalizando tudo o que é normalizável e destruindo tudo o que o não é.
Os professores serão proletarizados por aquilo de que supostamente são donos — o ensino, a avaliação e a investigação — zombies de formulários, objectivos, avaliações impecáveis no rigor formal e necessariamente fraudulentas na substância, workpackages, deliverables, milestones, negócios de citação recíproca para melhorar os índices, comparações entre o publicas-onde-não-me-interessa-o-quê, carreiras imaginadas como exaltantes e sempre paradas nos andares de baixo.
Os estudantes serão donos da sua aprendizagem e do seu endividamento para o resto da vida, em permanente deslize da cultura estudantil para cultura do consumo estudantil, autónomos nas escolhas de que não conhecem a lógica nem os limites, personalizadamente orientados para as saídas do desemprego profissional. O serviço da educação terciária estará finalmente liberalizado e conforme às regras da Organização Mundial do Comércio.
Nada disto tem de acontecer, mas para que não aconteça é necessário que os universitários e as forças políticas para quem esta nova normalidade é uma monstruosidade definam o que tem de ser feito e se organizem eficazmente para que seja feito. Será o tema da próxima crónica.
(*) Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Artigo publicado na revista Visão - 26 de Agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
[+/-] |
Universidades públicas europeias estão proibidas de abrir campus em Portugal |
Para o Ministério dos Negócios Estrangeiros e para o MCTES, não há dúvidas: uma "instituição de ensino superior pública de um Estado-membro não pode invocar o direito de estabelecimento (...) com vista à criação de uma extensão de uma instituição de ensino superior noutro Estado-membro, por estas normas não lhe serem subjectivamente aplicáveis".
Contudo, as instituições privadas podem abrir, "desde que cumpram os requisitos previstos no RJIES [Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior] para os estabelecimentos de ensino superior privados, ingressando, desta forma, na rede de ensino superior português".
Ainda assim, o MCTES decidiu ouvir a PGR para assegurar as decisões tomadas. Para a procuradoria a Universidade de Cádis só poderia instalar-se em Portugal com base numa decisão do Governo de Espanha. Este teria que fazer um acordo com o Governo português.
Como se trata de uma universidade pública, está integrada na administração pública de um Estado-membro e, por esse motivo, não pode invocar o "direito de estabelecimento" porque os seus fins não são de "natureza económica, nem tem uma ligação directa com a produção de bens ou a prestação de serviços no mercado comum", já que a sua oferta é o ensino e atribuição de graus académicos.
Tal como o MCTES, a PGR confirma que, além das instituições europeias de direito privado - que podem criar em Portugal uma entidade instituidora que seja reconhecida pelo MCTES -, as restantes só podem estabelecer relações de parceria e de cooperação com as instituições portuguesas para fazer parcerias, ter projectos comuns, "incluindo programas de graus conjuntos".
O PÚBLICO procurou ouvir a Universidade de Cádis sem sucesso.
in PÚBLICO por Bárbara Wong