O grupo de estudantes da UTAD (MUTAD – Movimento pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro), vêm por este meio denunciar o momento de repressão vivido na universidade a quando da visita do primeiro-ministro no dia 8 de Maio.
Descontentes com o marasmo social e acrítico presente na academia, e contra as investidas por parte do governo que têm prejudicado os direitos essenciais dos estudantes do ensino superior, procurámos aproveitar a vinda de José Sócrates para mostrar o nosso descontentamento perante as políticas de desinvestimento seguidas pelo governo. Para tal foram colocadas duas faixas na universidade, uma nos portões da Universidade e outra junto ao acesso pedonal para a Cantina.
Descontentes com o marasmo social e acrítico presente na academia, e contra as investidas por parte do governo que têm prejudicado os direitos essenciais dos estudantes do ensino superior, procurámos aproveitar a vinda de José Sócrates para mostrar o nosso descontentamento perante as políticas de desinvestimento seguidas pelo governo. Para tal foram colocadas duas faixas na universidade, uma nos portões da Universidade e outra junto ao acesso pedonal para a Cantina.
Qual não é o nosso espanto quando 20 minutos antes da chegada de José Socrates ambas as faixas tinham sido retiradas.
Ficámos assim estupefactos pela privação do nosso direito de nos manifestarmos pacificamente recorrendo apenas à utilização de faixas. A nossa liberdade de expressão foi silenciada. Estas atitudes coercivas para calar a opinião dos estudantes são inadmissíveis num Estado que supostamente deveria ser democrática.
O governo de José Sócrates tem atentado contra o ensino superior, limitando o financiamento, a UTAD é uma entre as 5 universidades que se encontram em ruptura financeira com um défice de mais de 6 milhões de euros. As instituições de ensino superior vivem uma situação de asfixia financeira que compromete a sua autonomia e as impede de assumir os seus objectivos e projectos. Com o actual governo, as verbas do ensino superior diminuíram 16% face ao PIB nacional. As propinas não param de aumentar, sem correspondência em Acção Social Escolar. As nossas famílias estão cada vez mais sobrecarregadas, tornando impossível para muitos o acesso ao ensino superior. Independentemente do rendimento familiar todos os estudantes devem ter direito ao ensino.
Esta é a nossa opinião em relação às políticas seguidas pelo governo, uma voz discordante que foi repressivamente silenciada por José Sócrates atentando contra o direito à liberdade de expressão dos estudantes.
Esta é a nossa opinião em relação às políticas seguidas pelo governo, uma voz discordante que foi repressivamente silenciada por José Sócrates atentando contra o direito à liberdade de expressão dos estudantes.
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