Centenas de professores do ensino superior manifestaram-se na tarde desta quarta feira em frente à Assembleia da República contra as alterações que o governo pretende impor nos estatutos do ensino politécnico. Durante a manhã, os professores já tinham realizado uma acção de protesto no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
"Os professores estão aqui a protestar pela forma como estão a ser tratados pelo Governo e pelo ministro da Ciência e Tecnologia, que querem obrigá-los, após muitos anos de trabalho nas suas instituições com avaliação positiva, a passarem por concursos, no fundo para porem os seus lugares à disposição, precarizando assim a sua relação laboral", declarou á imprensa João Cunha Serra, da Fenprof, sintetizando as razões que levaram centenas de professores do ensino superior a manifestar-se na tarde desta quarta feira, em frente à Assembleia da República.
Os docentes estão profundamente descontentes com as alterações que Mariano Gago pretende impor no estatuto do ensino politécnico, obrigando a que todos os lugares de docência sejam sujeitos a concurso, incluindo aqueles que estão ocupados há muitos anos por professores habilitados e avaliados. João Serra afirma que "não faz nenhum sentido" que se queira a "estabilização do corpo docente criando novas instabilidades".
Por seu lado, Gonçalo Xufre, do Sindicato Nacional do Ensino Superior, acusou o governo de não conhecer a realidade do ensino politécnico e afirmou que "nesta revisão de estatutos da carreira está a haver um claro desfavorecimento do sistema politécnico relativamente ao universotário".
Durante a manhã, cerca de cem professores já se tinham manifestado junto ao Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, encerrando simbolicamente o estabelecimento, com uma faixa preta.
Ver também:
Professores do ensino superior protestam frente ao ministério de Mariano Gago
Professores do superior manifestam-se em Lisboa
"Os professores estão aqui a protestar pela forma como estão a ser tratados pelo Governo e pelo ministro da Ciência e Tecnologia, que querem obrigá-los, após muitos anos de trabalho nas suas instituições com avaliação positiva, a passarem por concursos, no fundo para porem os seus lugares à disposição, precarizando assim a sua relação laboral", declarou á imprensa João Cunha Serra, da Fenprof, sintetizando as razões que levaram centenas de professores do ensino superior a manifestar-se na tarde desta quarta feira, em frente à Assembleia da República.
Os docentes estão profundamente descontentes com as alterações que Mariano Gago pretende impor no estatuto do ensino politécnico, obrigando a que todos os lugares de docência sejam sujeitos a concurso, incluindo aqueles que estão ocupados há muitos anos por professores habilitados e avaliados. João Serra afirma que "não faz nenhum sentido" que se queira a "estabilização do corpo docente criando novas instabilidades".
Por seu lado, Gonçalo Xufre, do Sindicato Nacional do Ensino Superior, acusou o governo de não conhecer a realidade do ensino politécnico e afirmou que "nesta revisão de estatutos da carreira está a haver um claro desfavorecimento do sistema politécnico relativamente ao universotário".
Durante a manhã, cerca de cem professores já se tinham manifestado junto ao Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, encerrando simbolicamente o estabelecimento, com uma faixa preta.
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