150 mil estudantes saíram esta sexta-feira à rua em várias cidades italianas em protesto contra os cortes na educação e contra as medidas autoritárias do governo italiano. Em Milão, Bolonha, Génova e Roma, as manifestações tiveram grandes dimensões, e a chuva não conseguiu desmobilizar os estudantes, que gritavam: "Párem a Ministra" e “Vamos dar-lhes uma lição!”
Em Milão mais de 20 mil estudantes saíram à rua. Para além de contestar os cortes orçamentais para a educação, gritaram-se também palavras de ordem contra o fascismo, o racismo e o fecho de escolas. Ao som de música punk, os estudantes cantaram pela escola pública contra a privatização, reclamaram bolsas e a retirada dos projectos de lei do Governo italiano sobre estas matérias.
Em Génova estudantes de 30 escolas superiores sairam à rua contra a privatização. À manifestação juntaram-se várias organizações de precários.
Em Roma a Unione degli studenti (União de estudantes), a Rete degli studenti medi (rede de estudantes do ensino médio) e l'Unione degli universitari (União dos universitários) juntaram-se ao protesto dos trabalhadores metalomecânicos e ao sindicato da Fiom-Cgil.
A manifestação sindical tornou-se assim também um protesto contra a ministra da educação, Mariastella Gelmini, e os cortes orçamentais na escola pública. “Vamos dar-lhes um lição” e “Paremos a Gelmini. Sem dinheiro nenhuma reforma” foram algumas das palavras de ordem gritadas. Os estudantes exigiram “fazer imediatamente um inversão de rumo no que respeita as políticas do governo na educação”, e exigiram livros e materiais escolares grátis, cursos de recuperação gratuitos, e “stop ao falso mérito”.
Um comentário:
Olha, até pensei que fosse cá!
Pronto, eu deixo de me armar em parvo....
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