"Mais de metade dos 15 politécnicos públicos diminuíram este ano a percentagem de vagas preenchidas na primeira fase de colocação de alunos no ensino superior. Ao contrário que acontece nas universidades, cinco ficaram mesmo com, pelo menos, 40 por cento dos lugares por ocupar.
Segundo os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, comparativamente com 2008, oito politécnicos diminuíram a percentagem de preenchimento das suas vagas, três mantiveram e os restantes quatro registaram um aumento.
Em 2008, os politécnicos abriram 20.191 vagas, tendo sido colocados na primeira fase 16.049 estudantes, o que representa uma taxa de colocação de 79,5 por cento. Este ano, foram colocados a concurso mais 531 lugares (20.722), mas entraram apenas mais 154 estudantes (16.203), o que provocou uma descida de pouco mais de um ponto na percentagem de colocação: 78,2 por cento.
Já nas 13 universidades públicas, esta taxa é superior a 90 por cento em onze instituições e é de 82 e 85 por cento nas restantes. Por outro lado, sete subiram a percentagem de vagas preenchidas, quatro desceram e uma apresenta o mesmo valor.
No topo dos institutos politécnicos públicos com a taxa de colocação mais elevada surgem, à semelhança de 2008, os de Lisboa e Porto, com 98 por cento, seguido do do Cávado e Ave, com 91 por cento.
A mais baixa taxa de colocação foi registada no Politécnico do Tomar, com 48 por cento, seguido do da Guarda, com 53 por cento. Em 2008, também estas duas instituições registavam os piores dados, apesar de nas posições inversas.
No total, cinco politécnicos - 33 por cento - registaram uma taxa de colocação na primeira fase abaixo dos 60 por cento.
Já nas 13 universidades públicas, esta taxa é superior a 90 por cento em onze instituições e situa-se entre 82 e 85 por cento nas restantes. Por outro lado, sete subiram a percentagem de vagas preenchidas, quatro desceram e uma apresenta o mesmo valor.
Quanto aos maiores tombos na taxa de colocação, o Politécnico de Beja verificou uma descida de oito pontos percentuais, passando de 66 para 58 por cento, apesar de ter aberto o mesmo número de lugares (655).
Segue-se o Politécnico de Setúbal, com uma quebra de seis pontos - 80 por cento em 2008 e 74 em 2009 -, tendo oferecido mais 25 lugares, e o de Tomar, que desceu igualmente seis pontos percentuais (54 para 48 por cento).
A maior subida foi registada no Politécnico do Cávado e Ave, mais seis pontos, passando de 85 para 91 por cento, sendo que abriu mais 98 vagas.
Segue-se o Politécnico da Guarda, que passou de 48 para 53 por cento (mais cinco pontos), o que lhe valeu passar ao de Tomar o trono da instituição com a taxa de colocação mais baixa.
Dos 45.277 alunos colocados na primeira fase, 43 por cento entraram num instituto politécnico, um valor semelhante ao de 2008."
In Público (04-10-2009)
Segundo os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, comparativamente com 2008, oito politécnicos diminuíram a percentagem de preenchimento das suas vagas, três mantiveram e os restantes quatro registaram um aumento.
Em 2008, os politécnicos abriram 20.191 vagas, tendo sido colocados na primeira fase 16.049 estudantes, o que representa uma taxa de colocação de 79,5 por cento. Este ano, foram colocados a concurso mais 531 lugares (20.722), mas entraram apenas mais 154 estudantes (16.203), o que provocou uma descida de pouco mais de um ponto na percentagem de colocação: 78,2 por cento.
Já nas 13 universidades públicas, esta taxa é superior a 90 por cento em onze instituições e é de 82 e 85 por cento nas restantes. Por outro lado, sete subiram a percentagem de vagas preenchidas, quatro desceram e uma apresenta o mesmo valor.
No topo dos institutos politécnicos públicos com a taxa de colocação mais elevada surgem, à semelhança de 2008, os de Lisboa e Porto, com 98 por cento, seguido do do Cávado e Ave, com 91 por cento.
A mais baixa taxa de colocação foi registada no Politécnico do Tomar, com 48 por cento, seguido do da Guarda, com 53 por cento. Em 2008, também estas duas instituições registavam os piores dados, apesar de nas posições inversas.
No total, cinco politécnicos - 33 por cento - registaram uma taxa de colocação na primeira fase abaixo dos 60 por cento.
Já nas 13 universidades públicas, esta taxa é superior a 90 por cento em onze instituições e situa-se entre 82 e 85 por cento nas restantes. Por outro lado, sete subiram a percentagem de vagas preenchidas, quatro desceram e uma apresenta o mesmo valor.
Quanto aos maiores tombos na taxa de colocação, o Politécnico de Beja verificou uma descida de oito pontos percentuais, passando de 66 para 58 por cento, apesar de ter aberto o mesmo número de lugares (655).
Segue-se o Politécnico de Setúbal, com uma quebra de seis pontos - 80 por cento em 2008 e 74 em 2009 -, tendo oferecido mais 25 lugares, e o de Tomar, que desceu igualmente seis pontos percentuais (54 para 48 por cento).
A maior subida foi registada no Politécnico do Cávado e Ave, mais seis pontos, passando de 85 para 91 por cento, sendo que abriu mais 98 vagas.
Segue-se o Politécnico da Guarda, que passou de 48 para 53 por cento (mais cinco pontos), o que lhe valeu passar ao de Tomar o trono da instituição com a taxa de colocação mais baixa.
Dos 45.277 alunos colocados na primeira fase, 43 por cento entraram num instituto politécnico, um valor semelhante ao de 2008."
In Público (04-10-2009)
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