Entre 1921 e 1961 comemorava-se o Dia do Estudante no dia 25 de Novembro. Foi neste dia em 1921 que se deu, num espírito de luta sem precedentes, a ocupação, pelos estudantes de Coimbra, do Clube das Lentes em sinal de protesto por melhores instalações.
Em 1961 no mesmo dia e como era costume, os estudantes de todo o país reuniram-se em Coimbra para comemorar o 25 de Novembro. A comemoração logo se transformou numa manifestação contra a guerra colonial. O governo fascista respondeu com repressão e vários estudantes foram presos.
Este acontecimento suscitou uma vaga de indignação e esta crise prolongou-se por vários meses. A repressão sofrida no dia 25 de Novembro criou grande tensão entre a comunidade estudantil que contra a proibição do Ministério da Educação Nacional os dirigentes associativos realizaram o primeiro Encontro Nacional de Estudantes. Por esta revelia os dirigentes foram punidos com processos disciplinares e suspensões. Mas os estudantes não fraquejam e respondem com o luto académico e greves às aulas.
O ponto alto desta crise dá-se então a 24 de Março 1962 quando os estudantes, sem autorização do Governo, iniciam novas comemorações do Dia do Estudante em protesto contra a repressão e pela libertação dos estudantes presos. Os manifestantes sofreram mais repressão e mais estudantes foram presos, mas a luta não parou, continuaram com o luto académico e a greve às aulas.
Esta agitação e tensão continuou até ao fim desse ano lectivo, continuaram as greves e os conflitos entre os estudantes e as forças policiais.
Em memória desta luta a Assembleia da Republica fixou em 1987 as comemorações do Dia do Estudante para o dia 24 de Março.
Hoje, como no passado, continuamos a lutar para uma democracia mais justa, a lutar contra as investidas que o ensino público tem sofrido pelos consecutivos governos, a lutar para que todos tenham acesso ao ensino independentemente da sua condição económica e social, a lutar pelo ensino universal, gratuito e de qualidade, uma luta que é tão simplesmente fazer valer o que está consagrado na Constituição Portuguesa.
Em 1961 no mesmo dia e como era costume, os estudantes de todo o país reuniram-se em Coimbra para comemorar o 25 de Novembro. A comemoração logo se transformou numa manifestação contra a guerra colonial. O governo fascista respondeu com repressão e vários estudantes foram presos.
Este acontecimento suscitou uma vaga de indignação e esta crise prolongou-se por vários meses. A repressão sofrida no dia 25 de Novembro criou grande tensão entre a comunidade estudantil que contra a proibição do Ministério da Educação Nacional os dirigentes associativos realizaram o primeiro Encontro Nacional de Estudantes. Por esta revelia os dirigentes foram punidos com processos disciplinares e suspensões. Mas os estudantes não fraquejam e respondem com o luto académico e greves às aulas.
O ponto alto desta crise dá-se então a 24 de Março 1962 quando os estudantes, sem autorização do Governo, iniciam novas comemorações do Dia do Estudante em protesto contra a repressão e pela libertação dos estudantes presos. Os manifestantes sofreram mais repressão e mais estudantes foram presos, mas a luta não parou, continuaram com o luto académico e a greve às aulas.
Esta agitação e tensão continuou até ao fim desse ano lectivo, continuaram as greves e os conflitos entre os estudantes e as forças policiais.
Em memória desta luta a Assembleia da Republica fixou em 1987 as comemorações do Dia do Estudante para o dia 24 de Março.
Hoje, como no passado, continuamos a lutar para uma democracia mais justa, a lutar contra as investidas que o ensino público tem sofrido pelos consecutivos governos, a lutar para que todos tenham acesso ao ensino independentemente da sua condição económica e social, a lutar pelo ensino universal, gratuito e de qualidade, uma luta que é tão simplesmente fazer valer o que está consagrado na Constituição Portuguesa.
Um comentário:
Qualquer semelhança entre o que aconteceu aos estudantes nas manifestações em Portugal durante o fascismo com o que temos vindo a assistir actualmente em Espanha e noutros países é pura realidade.
Isto dá que pensar e repensar o tipo de pseudo-democracia em que vivemos...
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