"Quatro cursos, em instituições de Angra do Heroísmo, Coimbra e Tomar, cada um com 10 vagas, são os mais pequenos do Ensino Superior Público (Ciências Agrárias, Engenharia Informática, Engenharia Electrotécnica e de Computadores e Engenharia Civil). Mais 14 cursos têm entre 12 e 15 vagas e 106 estão no número, 20 vagas, que é normalmente tido como o mínimo para aceder ao financiamento do Ministério da Ciência e do Ensino Superior.
Se a referência for alargada às 30 vagas, o número de cursos em causa sobe para 367. Ou seja, são 491 cursos com um reduzido número de alunos, muitos dos quais em risco de fechar nos próximos anos. Há poucos meses, o ministro Mariano Gago apontou na Assembleia da República uma previsão de encerramento de mais de 600 cursos num total de 4900 graus que existem no Ensino Superior português.
Esta "reorganização" do Superior, que inclui soluções como a fusão de cursos, é fundamental para que as instituições do Superior (universidades e politécnicos) cumpram o Contrato de Confiança assinado com o Governo e que estabelece metas de formação para os próximos anos: Mais 10 mil estudantes em cursos de especialização tecnológica, mais 30 mil alunos a frequentar o Superior à distância, mais 30 mil licenciados em mestrados profissionais."
in JN, 12 de Julho de 2010
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