Conclusão do ENDA Minho.
Acta do ENDA de Setúbal 11,12 e 13 de Setembro de 2009.
[+/-] |
Caixa de Pandora |
[+/-] |
Brincar aos Dirigentes Associativos |
[+/-] |
Coimbra, 20 de Outubro de 2004 |
[+/-] |
Ensino - Portugal está no mesmo ponto de partida de há 50 anos |
[+/-] |
Escola de Enfermagem totalmente integrada na UTAD "ainda este mês" |
“O problema da Escola de Enfermagem está resolvido. Temos neste momento os estatutos para aprovação. Vou homologar ainda este mês os estatutos”, afirmou o reitor.
Recorde-se que desde 2004 que os alunos da Escola de Enfermagem já pagam propinas à UTAD, data da saída do decreto-lei que permitiu a integração da escola na academia transmontana. No entanto, os estatutos da UTAD foram alterados e a Escola de Enfermagem ainda não tinha actualizado os seus, para ficaram de acordo com os da universidade, condição imposta para a integração total.
Para Luís de Matos, presidente da direcção da AAUTAD, a integração total da escola de enfermagem na UTAD é uma boa noticia.
“É com bons olhos que vejo que esta situação fica resolvida. O que quero realçar, sobretudo, é que com esta homologação dos estatutos da Escola, confirma-se a sua integração plena na UTAD, e assim os estudantes de enfermagem passam a ser membros efectivos da UTAD” realçou o presidente da AAUTAD.
Quanto à representação dos alunos de enfermagem, Luís de Matos referiu que a Associação de Estudantes da Escola de Enfermagem ainda é a “representante legal”, mas garante que a AAUTAD está disponível para colaborar e dialogar de forma a ser conseguida uma transição “equilibrada e que não prejudique ninguém” e que, sobretudo, “beneficie os estudantes de enfermagem”.
in AAUTAD
[+/-] |
CDS/PP e BE acusam Governo de não pagar bolsas a estudantes do ensino superior |
[+/-] |
Bolo envenenado |
Depois de anos consecutivos de cortes no financiamento das instituições do Ensino Superior, que conduziram algumas delas à ruptura financeira, ou perto disso, Mariano Gago anuncia com grande pompa um reforço de 100 milhões de € do OE para o Ensino Superior (cerca de 10%). Os Reitores, que tinham apontado para a necessidade de 200 milhões de €, assinaram o contrato, contentando-se com apenas metade daquilo que consideravam essencial.
No entanto, o contrato é mais um bolo envenenado do que propriamente um verdadeiro reforço financeiro do ES: as instituições recebem um ligeiro aumento em troca da formação de mais "100 mil activos" nos 4 anos. O que é que são "100 mil activos" fica por esclarecer - são licenciados? Pós-graduados? Doutorados? Não fica claro, mas o ministro dá umas dicas: essas 100 mil pessoas deverão ser formadas através de ensino à distância, de Cursos de Especialização Tecnológica ou de "Mestrados de índole profissional".
Em primeiro lugar, este reforço de 100 milhões relativamente ao ano passado, é claramente insuficiente para resolver os problemas de vários anos de cortes orçamentais: com cerca de 718 M€, o orçamento para 2010 aproxima-se do orçamento de 2005 (711M€) em valores nominais. Fizessem-se as contas em valores actuais e o grande reforço orçamental para 2010 ficaria muito abaixo do orçamento para 2005. Este reforço servirá, na maior parte das instituições para cobrir os défices acumulados nos últimos anos e assegurar uma aparente estabilidade financeira. Aparente porque não lhes permitirá fazer grandes investimentos estruturais, e muito dificilmente cumprir o "outro lado" do contrato.
O outro lado é o lado das exigências que o MCTES faz às universidades e que as obrigam, naturalmente, a fazer um maior esforço, quer no que diz respeito à oferta formativa, quer na gestão de recursos humanos, de espaços e de gestão dos serviços. Isto significa que as universidades terão de fazer muito mais, com mais ou menos o mesmo. Claro que para o ministro isto não é problema nenhum, tendo este mesmo chegado a elogiar a "excepcional capacidade de resposta do sistema de ensino superior", que conseguiu continuar a promover a educação de milhares de estudantes apesar das situações extremas a que o próprio governo sujeitou as instituições.
Em segundo lugar, a exigência de formação de mais 100 mil "activos", parece-se mais com as conhecidas medidas de propaganda do governo - "mais 150 mil empregos" (lembram-se?) - do que com uma valorização do Ensino Superior enquanto pilar fundamental do desenvolvimento social. A expressão "activos" e a natureza da oferta formativa que se exige revelam que o interesse é orientar, uma vez mais, a educação para aquilo que o mercado pede. Mestrado de "índole profissional" cheira a uma espécie de curso em que se retiram as componentes de conhecimento fundamental, para ser qualquer coisa que dá um diploma para ir trabalhar. Independentemente da qualidade académica da formação - o que interessa é o grau. Isto, ao mesmo tempo que sabemos que o desemprego entre licenciados (ou mesmo com graus superiores) é cada vez maior. Além disso, o esforço pedido às instituições para que formem mais algumas centenas ou mesmo milhares de pessoas por ano - quantidade, não qualidade - convida as instituições à criação de cursos de qualidade mais ou menos duvidosa, desde que todos os anos saiam diplomados, muitos de preferência.
Para as instituições famintas, o bolo deve ter parecido apetitoso. Pena foi não terem pensado na saúde do Ensino Superior a longo prazo.
Ana Bastos (Mestrado Integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) in Expresso.pt
[+/-] |
Debate quinzenal dedicado ao Ensino Superior |
[+/-] |
Um Contrato de confiança no Ensino Superior para o futuro de Portugal |
Intervenção do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na assinatura do Contrato de Confiança para o Ensino Superior, em Lisboa
No Programa do Governo afirmámos a aposta no desenvolvimento do Ensino Superior e da Ciência como instrumento fundamental para o futuro do País e definimos prioridades e objectivos para esse desenvolvimento.
Garantir mais formação, para mais alunos, reforçar a abertura social do ensino superior a novas camadas de estudantes jovens e à população activa, proporcionando os apoios sociais necessários, reforçar a qualidade, a relevância das formações, a empregabilidade, a ligação cada vez mais íntima entre o Ensino Superior e a vida económica, social e cultural do País, a internacionalização das instituições e o reforço do papel da actividade científica na sua condução estratégica, são objectivos enunciados como centrais para o desenvolvimento do Ensino Superior em Portugal.
Para atingir esses objectivos, o Governo assumiu o compromisso de firmar, com o sistema de Ensino Superior, um verdadeiro Contrato de Confiança.
É esse contrato de confiança, instrumento histórico para o desenvolvimento do Ensino Superior em Portugal, que hoje assinamos.
O sucesso das profundas reformas do sistema de ensino superior que recentemente concretizámos permite actualmente uma reforçada confiança nas suas instituições.
Esta confiança funda-se ainda na sua provada capacidade de abertura a mais estudantes e a novas camadas sociais, na expansão das suas capacidades científicas, no reforço das formações pós-graduadas e da internacionalização, na concretização do Processo de Bolonha, a que acresce a qualificação do seu corpo docente e investigador, a sua reforçada capacidade de gestão e de governo e o seu relevante contributo para o desenvolvimento científico do País.
O Ensino Superior português está na primeira linha de um dos mais críticos desafios do País: o da qualificação superior dos seus recursos humanos e o da sua preparação científica e tecnológica.
Em todo o mundo, a competição internacional pela formação e fixação de recursos humanos qualificados atinge hoje um novo patamar de exigência a que queremos responder corajosamente e com ambição.
Portugal atingiu, no Ensino Superior, níveis de sucesso escolar equivalentes aos dos países da OCDE.
Portugal tem hoje inscritos como estudantes do Ensino Superior 35% de todos os seus jovens de 20 anos.
Entre 2005 e 2009 o número de estudantes inscritos no Ensino Superior público cresceu de 277 para 288 mil, e o número de diplomados cresceu de 51 mil para 66 mil por ano.
Estes são factores de confiança decisivos para o estabelecimento de um Contrato de Confiança que garanta uma resposta pronta e sustentável às necessidades do País e aos seus novos desafios em matéria de emprego e competitividade.
Com efeito, e em resultado do passado, a percentagem da população activa em Portugal que dispõe de qualificações superiores é ainda baixa no contexto internacional, como é também reduzida a frequência do ensino superior por activos, quer para a obtenção de qualificações de nível superior, quer para a actualização científica e profissional dos já diplomados.
Urge assim superar estes factores de atraso e ainda responder ao alargamento da procura juvenil induzida pela redução dos índices de abandono e insucesso escolar nos ensinos básico e secundário e pela extensão para 12 anos da escolaridade obrigatória.
Para o reforço da obtenção de qualificações superiores por activos, desenvolveram-se instrumentos de intervenção cujo sucesso é já inegável: cursos de especialização tecnológica (CET) especialmente no Ensino Superior Politécnico, abertura do Ensino Superior a maiores de 23 anos em condições próprias, ensino a distância, organização em créditos e ciclos de estudo. Aponta-se para a expansão, em larga escala, destes instrumentos com vista ao mais rápido alargamento do Ensino Superior em Portugal.
O programa do Governo quantifica essa expansão: triplicar o número de estudantes em CET, multiplicar por quatro o número de estudantes inscritos em cursos de ensino superior a distância.
Importa ainda lançar uma acção de grande envergadura dirigida aos licenciados activos, empregados ou desempregados.
O Ensino Superior e o Governo comprometem-se a criar desde já as condições de atracção e de acolhimento de licenciados para a sua formação em mestrados de índole profissional especialmente concebidos para esse fim, abrindo oportunidades para mais 30 mil novos estudantes em quatro anos, e querem suscitar a participação de empregadores no desenvolvimento deste programa.
As Universidades e os Institutos Politécnicos assumem a responsabilidade colectiva de prosseguir o esforço de reforma interna já encetado e de proceder, em parceria com o Governo, à rápida reestruturação da rede e da oferta formativa á escala nacional e regional de forma a promover a qualidade e a tornar ainda mais eficiente o uso dos recursos públicos postos à sua disposição.
As Instituições de Ensino Superior entendem ainda assumir o compromisso de promover o sucesso escolar e a melhor integração dos estudantes, e de, em parceria com outras entidades, apoiar e estimular a prática da responsabilidade social dos estudantes na sociedade, através da promoção do voluntariado e da intervenção social e cultural, da formação para o empreendedorismo, e da participação de docentes e alunos em acções que visem o aumento de qualificações na sociedade portuguesa.
Não se trata pois apenas de um Contrato de Confiança entre o Governo e o Ensino Superior – mas, principalmente, um testemunho da confiança reforçada que o País deve afirmar no seu sistema de ensino superior e da resposta que dele deve legitimamente exigir.
Assim, o Governo e os responsáveis pelas instituições Universitárias e Politécnicas públicas portuguesas entenderam subscrever solenemente este Contrato de Confiança, que inclui as Bases do Programa de Desenvolvimento do Ensino Superior para 2010-2013.
As Universidades e o Governo comprometeram-se ainda a traduzir desde já este Contrato de Confiança em Programas de Desenvolvimento detalhados, instituição a instituição. Os programas de desenvolvimento de cada instituição incluirão necessariamente indicadores específicos correspondentes aos objectivos descritos e deverão demonstrar a forma como a instituição se compromete a contribuir para a sua concretização. Esses programas e a sua concretização serão objecto de avaliação externa anual.
Globalmente, as instituições de Ensino Superior comprometem-se a um esforço adicional de formação neste período que deverá conduzir, nos próximos quatro anos, à qualificação, a nível superior, de mais 100 mil activos.
Para este fim, a dotação orçamental do Orçamento de Estado para o funcionamento das instituições de Ensino Superior será significativamente acrescida na proposta de Orçamento de Estado para 2010. Assim, as instituições de ensino superior públicas terão à sua disposição, para funcionamento, em 2010, mais 100 milhões de euros face à dotação de 2009, líquidos de encargos obrigatórios adicionais para a CGA, com vista à concretização dos objectivos enunciados.
As dotações acrescidas para bolsas de acção social e as resultantes das medidas de reforço dos mecanismos de apoio social aos estudantes são ainda contabilizadas separadamente.
No que respeita aos anos seguintes da presente legislatura, as dotações do OE para o Ensino Superior serão, naturalmente sob reserva das condições financeiras do País, no mínimo idênticas aos valores agora estabelecidos para 2010, afirmando-se o objectivo de promover a convergência a médio prazo dos recursos globais à disposição do Ensino Superior português com valores de referência à escala europeia.
Garante-se assim um quadro de estabilidade plurianual ao desenvolvimento do Ensino Superior por forma a contribuir para o rigoroso cumprimento das metas exigentes de qualificação dos portugueses a que as suas Instituições agora se obrigam face ao País.
Este é um momento histórico em que todos, Governo e Instituições de Ensino Superior, se afirmam unidos num objectivo comum decisivo para o nosso futuro colectivo: a qualificação dos portugueses.
[+/-] |
Mais 100 milhões/ano para o superior |
Universidades e politécnicos comprometem-se a formar 100 mil activos adicionais até 2014.
Quatro dias depois do acordo entre o Ministério da Educação e os sindicatos, o Governo entendeu-se com as instituições do Ensino Superior. A partir deste ano- e até 2014 -, estas vão receber mais 100 milhões de euros de financiamento anual, um incremento de 10% face aos cerca de mil milhões anuais que vêm sendo orçamentados desde 2006. Em troca, comprometem-se a formar 100 mil activos adicionais em quatro anos.
O "contrato de confiança" com 15 universidades e 20 institutos politécnicos públicos foi selado ontem à tarde na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, com José Sócrates a considerá-lo um acordo "merecido" pelas instituições por terem conseguido nos últimos anos, com "menos "recursos, melhorar os indicadores do sector.
Uma recuperação que permitiu aproximar as estatísticas relativas às habilitações dos jovens portugueses das médias da OCDE (ver números), ainda que no que respeita à população em geral continuem a ser muito baixas.
Por isso mesmo, o acordo contempla várias metas em relação à população activa nos próximos quatro anos. Como triplicar os inscritos em cursos de especialização tecnológica, multiplicar por quatro os matriculados no ensino à distância e criar mestrados profissionais para 30 mil licenciados.
Num sector onde têm sido reincidentes as queixas de subfinanciamento, o ministro do Ensino superior defendeu ainda aos jornalistas que este acordo vem pôr termo às dificuldades.
"Julgo que é evidente que põe um termo a essa questão e põe um termo da melhor maneira possível", considerou Mariano Gago, acrescentando que além de se tratar de um investimento "muito significativo" em época de "reconhecidas dificuldades" das contas públicas, "é feito em função de objectivos que serão avaliados de forma externa todos os anos".
O presidente do Conselho de Reitores das Universidades (CRUP), Seabra Santos, não confirmou que as verbas eliminem todas as carências de tesouraria. Mas admitiu que as instituições "reconhecem o esforço feito pelo Governo" e que o significado do acordo "transcende largamente o imediato".
Também o líder do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Sobrinho Teixeira confessou, no seu discurso, a "satisfação" com o entendimento , considerando estar em causa "uma aposta no próprio País e na qualificação dos portugueses".
In Diario de Noticias (12 de Janeiro de 2009)
[+/-] |
Aviso: AAUTAD prepara documentação para debater ENDA |
[+/-] |
Assembleia Geral - Convocatória |
[+/-] |
Universidades e politécnicos públicos receberão mais 100 ME em 2010 |
«As instituições de Ensino Superior públicas terão à sua disposição para funcionamento em 2010 mais 100 milhões de euros face à dotação de 2009» com vista à concretização dos objectivos anunciados, disse o ministro do Ensino Superior, após a cerimónia de assinatura do "Contrato de Confiança" entre o Governo e todos os reitores das universidades e presidentes dos politécnicos públicos.
Mariano Gago acrescentou que «as dotações acrescidas para bolsas de acção social e resultantes das medidas de reforço dos mecanismos de apoio social aos estudantes são ainda contabilizadas separadamente».
Quanto aos anos seguintes da presente legislatura, as dotações do Orçamento de Estado para o Ensino Superior serão, «nos termos deste contrato e sob reserva das condições financeiras do país, no mínimo, idênticas aos valores agora estabelecidos para 2010», adiantou.
O titular da pasta do Ensino Superior frisou que afirma-se assim «o objectivo de promover a convergência a médio prazo dos recursos globais à disposição do Ensino Superior português com valores de referência à escala europeia».
No entanto, o Governo exige como comtrapartida um compromisso de maior capacidade de formação, nomeadamente a formação de mais 100 mil activos nos próximos quatro anos.
João Sobrinho Teixeira, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, assumiu, na cerimónia, o compromisso de desenvolvimento tecnológico do país.
Do lado do Ensino Superior universitário, Fernando Seabra Santos, presidente do Conselho de Reitores, defendeu a melhoria das condições de acesso ao Ensino Superior para os alunos entre os 18 e os 25 anos e, neste contexto, pediu mais acção social para os alunos.
Entretanto, ouvido pela TSF, o presidente da Associação Académica de Coimbra mostrou-se satisfeito com a notícia de um acordo, mas frisou que espera que o Executivo reforce também o apoio aos estudantes.
«É preciso aguardar para ver o que vai acontecer a nível da acção social porque, ao contrário do que a lei refere, tem efectivamente havido estudantes a abandonar o Ensino Superior por razões económicas», avisou Jorge Serrote.
in TSF
[+/-] |
Seis Moções aprovadas no ENDA Minho |
Durante os dois dias, foram focados e discutidos vários assuntos ligados às necessidades dos alunos do ensino superior universitário e politécnic.
Seis moções foram aprovadas, respeitantes a diversos assuntos, sendo de destacar a moção para a acção social escolar. Os Dirigentes associativos de todo o país querem que o Governo altere a fórmula de atribuição das bolsas de estudo.
“Consideramos que o modelo actual de atribuição de bolsas não se adequa à realidade das dificuldades que os estudantes enfrentam nos dias de hoje, criando graves desigualdades entre aqueles que beneficiam de acção social, daqueles que por uma margem mínima ficam de fora do sistema de acção social escolar”, sublinhou Luís de Matos, presidente da AAUTAD.
Outra das moções aprovadas foi relativa ao Orçamento de Estado. Os dirigentes associativos representados no ENDA exigem “o reforço efectivo do financiamento do Ensino Superior universitário e politécnico que garanta que todas as instituições consigam a estabilidade financeira necessária para o bom funcionamento do Ensino Superior”.
Foram ainda aprovadas moções relativas ao regime de tempo parcial, ao empreendedorismo, ao regime de prescrições e estatuto de trabalhador estudante.
Dentro em breve, neste site, serão disponibilizados todos os documentos aprovados em sede do ENDA Minho.
in AAUTAD
[+/-] |
ENDA Minho |
[+/-] |
Estudantes querem alargamento das bolsas para ensino superior |
[+/-] |
Reitores querem mais financiamento |
As universidades estão disponíveis para celebrar "contratos de confiança" com o Governo mas esperam em contrapartida mais financiamento do Estado.
[+/-] |
Regulamento das bolsas de estudo "é disparatado" |
O novo administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC), Jorge Gouveia Monteiro, disse hoje que o actual regulamento de bolsas de estudo “é disparatado”, porque não assegura efectivas condições de apoio.
“Metade dos alunos que são virtualmente chamados de bolseiros a única isenção que têm é não pagarem propinas, dizem-lhes que não pagam propinas, mas também não podem frequentar o ensino superior porque não têm dinheiro para o alojamento e a alimentação”, afirmou Gouveia Monteiro, em declarações à agência Lusa.
Gouveia Monteiro sustenta que “o número de bolseiros tem aumentado, mas nos primeiro e segundo escalões o número dos que recebem apoio mais significativo é hoje residual”, defendendo a necessidade de alterar o actual regulamento das bolsas.
“A própria OCDE reconhece que parte significativa dos jovens portugueses perde a esperança de entrar no ensino superior, por dificuldades económicas”, frisou, na cerimónia, o reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos.
O catedrático, que preside ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), considerou, em declarações aos jornalistas, que o aumento das verbas previstas para a Acção Social Escolar “é melhor do que nada e menos do que seria necessário”.
“O ministro comprometeu-se com um aumento do orçamento da Acção Social Escolar da ordem dos 20 milhões de euros. O que seria necessário depende do nível de desempenho que pretendemos para os Serviços”, afirmou.
Seabra Santos sublinhou que “não é só nas classes altas que há inteligência”, considerando que “o que faz a diferença entre países ricos e pobres é a capacidade de ir buscar (aproveitar) essa massa cinzenta”.
Referindo-se aos SASUC, o reitor falou de “uma casa única a nível nacional e de um serviço de referência internacional”.
“Os SASUC representam uma empresa que fornece dois milhões de refeições por ano, gere uma rede de 1 300 camas (residências de estudantes), assegura uma creche/infantário para filhos de estudantes e funcionários, consultas médicas de 20 especialidades e cinco mil bolsas de estudo”, disse.
in ionline
[+/-] |
CIRCULAR Nº 3/VRAA/2009 - Regulamento de Propinas |
I. De acordo com o novo Regulamento de Propinas, os bolseiros de acção social ou respectivos candidatos podem optar entre
i) Pagamento nos termos habituais;
ii) Pagamento em 10 prestações, de igual montante, em que a primeira deve ser paga no acto da inscrição e as restantes até ao final de cada um dos meses subsequentes, sem, no entanto, ultrapassarem a data limite de 31 de Julho;
iii) Pagamento em 10 prestações, de igual montante, em que a primeira deve ser paga no mês em que obteve decisão da obtenção da bolsa e as restantes até ao final de cada um dos meses subsequentes, sem, no entanto, ultrapassarem a data limite de 31 de Julho. Nesse mês pagará as prestações vencidas.
Para o efeito das alíneas ii) e iii), deve utilizar-se a referência:
Entidade: 20131 Referência: 11xxxxx09 Montante: 97,00 |
Observação: Esta referência foi criada para utilização mensal.
No caso de existirem prestações em atraso, não as deverá efectuar em simultâneo, devendo respeitar um período mínimo de 24 horas entre cada pagamento.
II. Para os restantes alunos mantém-se o pagamento nos termos habituais.
O Vice-Reitor para as Actividades Académicas,
Ass:) Jorge Azevedo
[+/-] |
Aviso: Horários do 2º Semestre para alunos de Veterinária |
Os horários do 2º Semestre, para alunos de Veterinária, já estão disponiveis na pagina dos Serviços Académicos
[+/-] |
BREVES: O Movimento Estudantil de 1443-1446 |
O inicio dos movimentos estudantis remota ao séculos XV, quando, na Universidade de Paris, registaram-se vários movimentos grevistas. Em defesa das isenções fiscais os estudantes mantiveram as universidade fechadas durante três meses em 1443, e seis meses entre Setembro de 1444 e Março de 1445. Mas foi só em 1445 que eclodiram as primeiras revoltas estudantis, após o Rei Carlos VII submeter a universidade à jurisdição do Parlamento de Paris. Em causa estava a autonomia universitária.
[+/-] |
Aviso: Exames de Melhoria |
As inscrições decorrem nos serviços académicos de 18 de Dezembro a 7 de Janeiro de 2010.
Desculpem a demora
MUTAD