General Espírito Santo
Nasceu em Bragança, em 8.10.1935. Seguiu a carreira militar, foi promovido a general em 23.1.1991 e em Abril de 1997 foi nomeado Chefe do Estado Maior do Exército. Possui o Curso de Artilharia da Escola do Exército, os Cursos Geral e Complementar de Estado-maior e o Curso Superior de Comando e Direcção do Instituto de Altos Estudos Militares. Possui, ainda, o Curso de Comando e Estado Maior do Brasil, o Curso do Colégio de Defesa da OTAN (57.' Curso) e os Cursos de Planeamento de Forças e de "Armaments Procurement", no IAGB-OTTOBRUN-Alemanha. Ao longo da sua carreira prestou serviço em várias Unidades, Estabelecimentos e órgãos do Exército e das Forças Armadas, nomeadamente no Regimento de Artilharia Pesada n.' 2 e na Escola Prática de Artilharia, como Subalterno, onde foi Instrutor. Promovido a Capitão, foi Comandante de Bataria na Escola Prática de Artilharia e no Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea de Cascais. Colocado no Estado Maior do Exército, foi Adjunto da repartição do Gabinete do General do Estado Maior do Exército, Adjunto da 5.' Repartição e, mais tarde, acumulou com as funções de Professor no Instituto de Altos Estudos Militares. No posto de Major, foi Adjunto do Comandante da Região Militar Centro e posteriormente Adjunto de Repartição na Direcção da Arma de Artilharia. Colocado no Quartel General da Região Militar de Lisboa, foi Chefe de Repartição, tendo sido nomeado posteriormente Assessor Militar da Casa Militar da Presidência da República. Na Escola Prática de Artilharia, no posto de Tenente-Coronel, exerceu as funções de 2.' Comandante. Ainda naquele posto e no de Coronel, foi Adjunto Militar do Gabinete de Planeamento e Chefe do Gabinete de Planeamento no Instituto de Defesa Nacional. De novo no Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea de Cascais, no posto de Coronel, foi nomeado Comandante. Colocado no Instituto de Altos Estudos Militares, desempenhou as funções de Chefe da 1.' Secção de Ensino e foi Professor. No posto de Coronel foi nomeado Assessor de Estudos do Colégio de Defesa NATO, em Roma, sendo o primeiro militar português a desempenhar estas funções. Regressando ao Estado-Maior do Exército, após concluído o CSCD, chefiou a 3.' Repartição/EME e, após a sua promoção a Brigadeiro, foi nomeado Chefe de Gabinete do General Chefe do Estado Maior do Exército, de 1987 a 1991. Após a sua promoção a General, foi nomeado Representante Nacional Permanente no Comité Militar da OTAN, cargo que desempenhou desde 29 de Abril de 1991 até 1994. Colocado no Estado Maior do Exército, exerceu as funções de Quartel-Mestre-General, cargo que desempenhou desde 06 de Maio de 1994 até 07 de Setembro de 1995. Actualmente era o General Vice-Chefe do Estado Maior do Exército, funções que desempenha desde 23 de Junho de 1995. Cumpriu duas Comissões de Serviço no ex Ultramar Português, uma em Moçambique, como Capitão, comandando uma Bateria, outra em Angola como Major, em funções de Estado Maior. Da sua folha de serviço constam 21 louvores, dos quais um concedido pelo Presidente da República, dois pelo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, quatro pelo Chefe do Estado-Maior do Exército e 8 por Oficias Generais. Possui várias condecorações, de que se destacam 4 medalhas de Ouro de Serviços Distintos, a Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma, a Medalha de Prata de Serviços Distintos, as Medalhas de Mérito Militar de 1.ª e 2.ª classes, a Medalha de Ouro do Comportamento Exemplar e a Medalha de D. Afonso Henriques - Patrono do Exército, de 2.' classe. Possui, ainda, entre outras, o grau de Comendador da Ordem Militar de Avis, a Grã-Cruz da Medalha Militar de Mérito da República Federal Alemã, a Medalha de Mérito Militar do Exército Brasileiro - Grau de Cavaleiro, a Medalha de Mérito Militar de 1.' classe do Exército de Espanha. Em Março de 1998, foi nomeado chefe do Estado Maior general das Forças Armadas.
O bragançano general Gabriel Espírito Santo foi o nome apontado pelo Governo para assumir o cargo de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
A proposta não foi bem recebida pelo General Aleixo Corbal - que exercia interinamente as funções de CEMGFA, na sequência da exoneração do almirante Fuzeta da Ponte. O general já anunciou a sua demissão de Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, pouco depois de conhecida a decisão governamental.
Ficam, assim, por concretizar as aspirações da Força Aérea Portuguesa (FAP) em ter Aleixo Corbal como CEMGFA, dado que a sua escolha iria obedecer ao princípio de rotatividade naquele cargo, posto em prática nos últimos anos. Depois do Exército e da Marinha, as chefias da FAP consideravam que era a sua vez de ocupar a chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, tanto mais que Aleixo Corbal, ao assumir o cargo interinamente, era dado como o sucessor natural de Fuzeta da Ponte.
Aos 62 anos, o general Gabriel Espírito Santo atinge o topo da carreira militar como CEMGFA, abandonando a chefia do Estado-Maior do Exército, para a qual foi nomeado em 17 de Abril de 1997. Segundo a legislação em vigor, o general bragançano vai desempenhar o cargo até aos 65 anos, limite da passagem à reforma dos oficiais-generais de 4 estrelas.
O bragançano general Gabriel Espírito Santo foi o nome apontado pelo Governo para assumir o cargo de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
A proposta não foi bem recebida pelo General Aleixo Corbal - que exercia interinamente as funções de CEMGFA, na sequência da exoneração do almirante Fuzeta da Ponte. O general já anunciou a sua demissão de Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, pouco depois de conhecida a decisão governamental.
Ficam, assim, por concretizar as aspirações da Força Aérea Portuguesa (FAP) em ter Aleixo Corbal como CEMGFA, dado que a sua escolha iria obedecer ao princípio de rotatividade naquele cargo, posto em prática nos últimos anos. Depois do Exército e da Marinha, as chefias da FAP consideravam que era a sua vez de ocupar a chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, tanto mais que Aleixo Corbal, ao assumir o cargo interinamente, era dado como o sucessor natural de Fuzeta da Ponte.
Aos 62 anos, o general Gabriel Espírito Santo atinge o topo da carreira militar como CEMGFA, abandonando a chefia do Estado-Maior do Exército, para a qual foi nomeado em 17 de Abril de 1997. Segundo a legislação em vigor, o general bragançano vai desempenhar o cargo até aos 65 anos, limite da passagem à reforma dos oficiais-generais de 4 estrelas.
António Marinho
Presidente da Região de Turismo do Douro
Ex-Governador Civil de Vila Real
In Universus
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